O menino de cabelos loiros - Aventura Ikaros.

Eu não me lembrava do por que de eu ainda estar naquela ilha. Meus pais haviam morrido e eu simplesmente insistia em ficar naquela ilha que não tinha nada para mim. Por isso eu havia me decidido, seria hoje o dia que eu voltaria aos mares, e o dia em que eu começaria a ajudar o exercito pelo qual meu pai tanto lutou. E por isso eu andava pelas ruas de Centaurea Island em busca de alguém do exercito revolucionário, eu olhava para o céu enquanto caminhava naquelas ruas sem um rumo exato eu sabia meus objetivos.
Eu andava calma e tranquilamente pensando sobre tudo que eu havia passado, eu havia passado por ilhas incríveis, por coisas incríveis e provado diversos sabores de sangue, para no final ficar preso em uma pequena cidade onde o sangue de todos não tinha nada de especial. Mais ainda sim eu meio que havia acabado por me acostumar com aquele local, mais ainda sim meus instintos não aguentariam por mais tempo. Eu queria enfrentar mais coisas como florestas onde as piores bestas habitam deserto onde o sol castiga a terra e caçar piratas. Meus instintos diziam isto, e por isso mais do que nunca eu corria por aquelas ruas em busca de alguma emoção.

Nota:

Eu andava entre a multidão, a multidão daquela cidade conhecida como Centaurea Island. Um pensamento vinha a minha mente “Quando será que eu vou sair dessa ilha.” Mais sem perceber eu andei de mais e como se alguém tivesse me guiado eu estava perto do porto, eu simplesmente fazia uma coisa que não costumava fazer eu puxava o ar de todo o meu pulmão e com muito entusiasmo e um sorriso gritava –FINALMENTE. E depois pensava comigo mesmo “Ops, não deveria ter gritado tão alto.” Mas mesmo assim continuava muito feliz, pois finalmente eu poderia achar um barco, eu estaria pronto para fazer qualquer coisa para conseguir um barco e corria para o porto. Ao chegar lá eram visíveis alguns pescadores e outras pessoas, eu começava a procurar por alguém, conseguir arranjar um jeito de conseguir um barco, mais eu não queria roubar de alguém, pois isso prejudicaria minha reputação.

Eu estava no porto finalmente, o lugar onde eu poderia ir para o lugar que eu sempre gostei o mar. Eu via muitos barcos diferentes, alguns enormes, outros pequenos. Eu via também barcos de piratas e barcos de pescadores, tinha realmente uma grande diversidade de barcos.
Eu precisava do meu, então eu começava a procurar um barco bom para mim, não queria algo muito grande, mas sim um barco simples e bonito. Eu olhei muitos barcos e tentei  negociar com os seus donos se poderiam me dar o barco por um trabalho, mas tudo que eles queriam era dinheiro, uma coisa que eu não tinha muita naquele momento, Eu já estava perdendo as esperanças, pensando comigo mesmo “Nossa eu nunca vou conseguir um barco.” Mas como uma ultima esperança eu via um barco que chamou minha atenção, era um barco não muito grande  tinha somente uma vela, e um homem parecia estar dando os últimos retoques, e para finalizar ele ainda não tinha uma bandeira. Era como se aquele barco me chama-se, e eu respondi seu chamado, eu me aproximava do homem que cuidava do barco, e com as mãos juntas e um olho fechado com se estivesse rezando falava  –Senhor você poderia me dar esse barco, eu faço qualquer coisa. por favor. Esta era talvez minha ultima tentativa.

Após me aproximar do homem que estava perto do barco outros homens chegavam e logo um deles falava que se eu quisesse aquele barco teria de cuidar de um general da marinha. Depois de dito isso, o silencio tomava conta daquele lugar, mas logo o silencio que havia era quebrado pelo mesmo homem que dizia agora, que não poderia me dar o barco mais poderia me levar junto deles para próxima ilha. Eu logo perguntava a um deles -Para qual ilha vocês estão indo ?
Logo um daqueles homens me respondia - Nos iremos rumo a Baterilla. Após isso eu começava a pensar comigo Mesmo por alguns minutos “Esses homens são provavelmente aspirantes a pirata, eu odeio piratas, mais se eu tentar brigar com eles a marinha poderia aparecer e isso poderia sujar minha reputação e estragar meus planos de me tornar um revolucionário, alem disso não tenho motivos para matar eles, pois eles parecem ser pessoas boas e provavelmente não tem uma recompensa pela sua cabeça, mas caso eles caussem problemas a inocentes eu os matarei e pegarei  o seu barco.” Após concluído meus pensamentos eu começava a falar com eles –Eu aceito. Dizia isso com um leve sorriso no canto da boca. Mas logo completava falando - Vocês partirão agora?
Caso eles respondessem com um sim eu falaria - Então vamos?
Caso eles respondessem com um não eu falaria - Eu posso compra algumas coisas antes da gente partir? Falava isso com a mão na cabeça e pensando “Eu preciso de uma arma ou pelo menos alguns materiais para forjar 2 delas, pois caso começa-se um conflito entre nos eu acabaria por me ferir sem uma arma.

Os prováveis piratas respondiam minha pergunta, falando que iriam parti só daqui algumas horas, Eu então falava com eles  –Vou tentar não demorar muito. E então andava calmamente pela cidade, diversas pessoas andavam pela cidade, aquela era provavelmente a hora mais movimentada do dia. Eu via diversas lojas algumas de armas e de outras coisas, mais a que me chamava mais atenção era uma forja, eu pensava comigo mesmo “Eu não quero  gastar dinheiro, talvez se eu oferecer meus serviços como ferreiro para o dono eu consiga materiais para forjar uma arma. Bem o que me custa tentar?” Eu então adentrava então na forja, la dentro eu me aproximava do dono(A) com um sorriso amigável e falava –Ola, eu sou um ferreiro eu gostaria de trabalhar na sua forja, eu não peço dinheiro somente materiais e ferramentas para fazer minhas próprias armas. O senhor (A) me aceitaria. Eu aguardava ansioso pela resposta